Para avaliarmos a evolução da pilha de compostagem vamos utilizar o método da "vara de madeira". Este procedimento encontra algumas semelhanças com a utilização, nos automóveis, da vareta de metal que permite verificar o nível e a qualidade do óleo do motor. O método referido foi apresentado pelo indonésio Unus Suriawiria (1968) e consiste em colocar uma vara de madeira, de forma permanente, na pilha de compostagem, deixando-a não totalmente enterrada para possibilitar o seu manuseamento sempre que necessário. A observação periódica da vara e dos diferentes aspectos que apresenta permite tirar informações sobre como se está a processar a compostagem. Isto é, se:
- A vara está fria e molhada: há excesso de água e podem estar a ocorrer fermentações em condições de anaerobiose.
- A vara está morna e seca, com restos de fungos: a pilha precisa de água.
- A vara está quente, húmida e com manchas escuras: a pilha encontra-se em condições correctas, esperando-se uma boa evolução do processo de compostagem.
- A vara está livre de manchas, espetando-se na pilha com facilidade: o composto está maduro e pronto a ser usado.
No controlo realizado na sexta-feira, constatámos que a vara apresenta as características da alínea 3, o que constitui um bom sinal para podermos ter composto de qualidade dentro de algum tempo.
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