A RUA DAS HORTAS EXISTE MESMO. FICA SITUADA EM MOURA, NO BAIRRO DO SETE E MEIO.
ESTE BLOGUE É O DIÁRIO DE BORDO DA HORTA COMUNITÁRIA AÍ EXISTENTE. INICIALMENTE ASSOCIADA A UM PROJECTO DE FORMAÇÃO PARA PÚBLICOS DESFAVORECIDOS, COMO ESPAÇO DA COMPONENTE TECNOLÓGICA DO CURSO, A HORTA ENCONTRA-SE AGORA NUMA SEGUNDA FASE. NESTE MOMENTO, ACOLHE ALGUNS DOS FORMANDOS QUE MOSTRARAM VONTADE EM PROSSEGUIR A ACTIVIDADE PARA A QUAL FORAM CAPACITADOS E ESTÁ ABERTA A OUTROS INTERESSADOS EM ACEDER AOS RESTANTES TALHÕES DEIXADOS LIVRES. UNS E OUTROS SÃO RESPONSÁVEIS PELA GESTÃO COMUNITÁRIA DA HORTA, MEDIANTE A OBSERVÂNCIA DE UM REGULAMENTO E CONTRATO DE UTILIZAÇÃO. ESTE PROJECTO CONTA COM A ORGANIZAÇÃO DA ADCMOURA EM PARCERIA COM A CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA, NÚCLEO LOCAL DE INSERÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL, EQUIPA TÉCNICA DE ACOMPANHAMENTO FAMILIAR PROTOCOLO DE MOURA E CENTRO DE EMPREGO DE MOURA. TAL COMO ATÉ AQUI, ESTE É TAMBÉM O ESPAÇO PARA FALAR DE REGENERAÇÃO URBANA, AGRICULTURA BIOLÓGICA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O despontar dos rabanetes



E ao sétimo dia, 19 de Outubro de 2011, a Natureza encarregou-se de criar os primeiros rabanetes, a que se sucederam, nos dias posteriores, os tegumentos mais temporãos de cenoura, nabo, salsa, alface e couve, todos eles ávidos de claridade. Para estes assomos tão prematuros de vida vegetal contribuíram não apenas a qualidade das sementes e uma mistura leve e arejada de substrato biológico e areia, mas igualmente a preciosa protecção do chorão da horta, que, com a sua longa cabeleira de hastes e folhas à rastafari, consegue impedir a luz directa no sobcoberto e manter a temperatura e a humidade em valores que, pelos vistos, são ideais para a germinação. E, claro, não esquecer o zelo posto na operação pelos nossos hortelões de serviço, as Anas (Filipa, Lúcia e Paula), a Teodora, a Judite, a Dina, a Isabel, o Hugo, o Jonas, o Joaquim, o Armando, o Jorge e os professores Dulce e João, sem o qual nada disto seria possível. Nos próximos tempos, com certezas de chuva e frio no horizonte, as plantas continuarão neste abrigo em tabuleiros alveolares, esperando nós que a formação do ziguezagueante polvo de raízes de cada uma delas se traduza, à superfície, no surgimento de mais e mais folhas, e, lá para diante, em recursos alimentares que se vejam e saboreiem. Enquanto isso não acontece, a professora Dulce vai dizendo que estas plantas estarão prontas para serem transplantadas quando apresentarem, pelo menos, três a quatro folhas. E nós acrescentamos: é melhor que sejam quatro, para dar sorte, tal qual o trevo de quatro folhas!

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