O professor João foi o autor da estratégia: e se caiássemos o muro da horta, pois que a cal é o espelho do asseio e a melhor protecção contra os raios solares? No módulo de Educação Ambiental, o desafio foi lançado às tropas, que é como quem diz os nossos formandos. E à pergunta, quem se alista para esta campanha?, leia-se a "campanha da caiação", alguns braços se ergueram, como se fossem baionetas, para afirmarem peremptórios: podem contar connosco! De qualquer modo, os que não deram um passo em frente, ainda vão a tempo de aparecer na "frente de batalha", planeada para depois de amanhã.
Mas antes disso, houve que preparar as "munições", na passada sexta-feira, com a ajuda do Joaquim, o professor de TIC, e da D. Mariana, a inquilina da horta. Uma arroba de pedra de cal dividida por três recipientes. E depois uns poucos de baldes com água para se dar a hidratação completa, deixando "ferver" a cal até ao fim. Em Moura, terra de caleiros, por no passado existirem inúmeros fornos de cal e pessoas vivendo desta actividade, utiliza-se a expressão "derregar a cal" para descrever a passagem da cal pura ou viva a cal aérea, originando esta transformação um grande desenvolvimento de calor (cerca de 300º). O dia D é já na quarta-feira e espera-se que todos estejam a postos, munidos de pincéis e uniforme a condizer, para cumprir esta operação com o seguinte nome de código: "cal bran...ca!"
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