A RUA DAS HORTAS EXISTE MESMO. FICA SITUADA EM MOURA, NO BAIRRO DO SETE E MEIO.
ESTE BLOGUE É O DIÁRIO DE BORDO DA HORTA COMUNITÁRIA AÍ EXISTENTE. INICIALMENTE ASSOCIADA A UM PROJECTO DE FORMAÇÃO PARA PÚBLICOS DESFAVORECIDOS, COMO ESPAÇO DA COMPONENTE TECNOLÓGICA DO CURSO, A HORTA ENCONTRA-SE AGORA NUMA SEGUNDA FASE. NESTE MOMENTO, ACOLHE ALGUNS DOS FORMANDOS QUE MOSTRARAM VONTADE EM PROSSEGUIR A ACTIVIDADE PARA A QUAL FORAM CAPACITADOS E ESTÁ ABERTA A OUTROS INTERESSADOS EM ACEDER AOS RESTANTES TALHÕES DEIXADOS LIVRES. UNS E OUTROS SÃO RESPONSÁVEIS PELA GESTÃO COMUNITÁRIA DA HORTA, MEDIANTE A OBSERVÂNCIA DE UM REGULAMENTO E CONTRATO DE UTILIZAÇÃO. ESTE PROJECTO CONTA COM A ORGANIZAÇÃO DA ADCMOURA EM PARCERIA COM A CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA, NÚCLEO LOCAL DE INSERÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL, EQUIPA TÉCNICA DE ACOMPANHAMENTO FAMILIAR PROTOCOLO DE MOURA E CENTRO DE EMPREGO DE MOURA. TAL COMO ATÉ AQUI, ESTE É TAMBÉM O ESPAÇO PARA FALAR DE REGENERAÇÃO URBANA, AGRICULTURA BIOLÓGICA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Dia internacional do fascínio das plantas

A ADCMoura - Associação para o Desenvolvimento do Concelho de Moura e o Jardim de Infância do Sete e Meio, com o apoio da Câmara Municipal de Moura e da União de Freguesias de Moura e Santo Amador, promovem uma iniciativa de dinamização da Horta Comunitária de Moura (rua das Hortas, bairro do Sete e Meio, Moura), a realizar no dia 18 de Maio de 2015, a partir das 10.00 horas, a propósito do terceiro Dia Internacional do Fascínio das Plantas, que se celebra nessa data em todo o mundo sob a égide da European Plant Science Organisation (EPSO).
Num ambiente que se pretende informal e de confraternização, o evento tem como objectivo despertar os mais novos para a importância das plantas na agricultura, na produção sustentável de alimentos, na saúde humana e na conservação do meio ambiente, através do contacto directo com as espécies vegetais, hortícolas, aromáticas e medicinais, existentes na Horta Comunitária de Moura e que serão a base das seguintes actividades: histórias e adivinhas sobre plantas, provas de aromas e sabores das plantas e plantação, pelas crianças, de espécies envasadas.
No final será oferecido um lanche aos participantes. 
Contamos consigo. A sua participação é muito importante.





As partes de uma planta

«Depois de ter enumerado as suas partes, tentaremos falar acerca de cada uma. As primeiras, principais e comuns à maioria, são a raiz, caule, ramo e galho, que são como que os membros em que a planta pode dividir-se, tal como os animais. Cada uma é distinta das outras, e delas todas se forma o conjunto. Raiz é a parte pela qual é levado o alimento; o caule, aquela para onde é conduzido. Chamo caule à parte simples que surge acima da terra, que é comum igualmente às plantas anuais e às perenes, e que nas árvores se chama tronco; ramos, às partes que se bifurcam a partir dele, e a que alguns chamam franças; e galhos, aos rebentos que deles se originam, tais como os têm sobretudo as plantas anuais, e que são especialmente próprios das árvores.
O caule, como se disse, é a parte mais comum. Mas, a este mesmo, nem todas o têm, como certas herbáceas. Algumas não têm sempre, mas só anualmente, como aquelas cujas raízes duram mais. De um modo geral, a planta é coisa múltipla, variada e difícil de definir no seu conjunto. Prova disso é que não podemos tomar nenhuma característica em comum, que exista em todas, como a boca e o ventre, nos animais.
Por analogia, umas partes são assim, outras de outro modo. Com efeito, nem todas as plantas têm raiz, ou caule, ramos, galhos, folhas, flores ou frutos, nem casca, medula, nervos ou veias, como o cogumelo e a túbera. Mas nestas e noutras assim a sua natureza existe. Todavia, é sobretudo nas árvores que, como dissemos, se encontram estas partes, e a elas que pertencem especificamente. É justo, pois que sejam o ponto de referência para as restantes plantas.»

Teofrasto (séc. IV-III a.C.), História das Plantas, I, 9-11 (trad. Maria Helena da Rocha Pereira, 1959)

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