A RUA DAS HORTAS EXISTE MESMO. FICA SITUADA EM MOURA, NO BAIRRO DO SETE E MEIO.
ESTE BLOGUE É O DIÁRIO DE BORDO DA HORTA COMUNITÁRIA AÍ EXISTENTE. INICIALMENTE ASSOCIADA A UM PROJECTO DE FORMAÇÃO PARA PÚBLICOS DESFAVORECIDOS, COMO ESPAÇO DA COMPONENTE TECNOLÓGICA DO CURSO, A HORTA ENCONTRA-SE AGORA NUMA SEGUNDA FASE. NESTE MOMENTO, ACOLHE ALGUNS DOS FORMANDOS QUE MOSTRARAM VONTADE EM PROSSEGUIR A ACTIVIDADE PARA A QUAL FORAM CAPACITADOS E ESTÁ ABERTA A OUTROS INTERESSADOS EM ACEDER AOS RESTANTES TALHÕES DEIXADOS LIVRES. UNS E OUTROS SÃO RESPONSÁVEIS PELA GESTÃO COMUNITÁRIA DA HORTA, MEDIANTE A OBSERVÂNCIA DE UM REGULAMENTO E CONTRATO DE UTILIZAÇÃO. ESTE PROJECTO CONTA COM A ORGANIZAÇÃO DA ADCMOURA EM PARCERIA COM A CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA, NÚCLEO LOCAL DE INSERÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL, EQUIPA TÉCNICA DE ACOMPANHAMENTO FAMILIAR PROTOCOLO DE MOURA E CENTRO DE EMPREGO DE MOURA. TAL COMO ATÉ AQUI, ESTE É TAMBÉM O ESPAÇO PARA FALAR DE REGENERAÇÃO URBANA, AGRICULTURA BIOLÓGICA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO.

sábado, 23 de outubro de 2021

As hortas-jardins de Tempelhofer Feld (Berlim)

No dia 6 de Junho de 2019, em que Berlim foi a capital europeia mais quente, registando 33 graus Celsius à sombra, a Regina e o Markus, munido de geladeira com cervejas e salame de carne, deram-nos a conhecer o maior parque público da cidade. A sua criação data de 2010, depois do encerramento do aeroporto de Tempelhof, dois anos antes, e de os berlinenses terem sido chamados a pronunciar-se sobre o destino a dar às antigas instalações aeroportuárias, que incluem terminais de partida e chegada, hangares e oficinas, pistas de aviação e espaços envolventes.

Beneficiando deste envolvimento cívico e de algum investimento público, o aeroporto de Tempelhof transformou-se em poucos anos no principal local de lazer da cidade alemã, ou seja, no Tempelhofer Feld, um espaço de cerca de 400 hectares onde é possível a prática de bicicleta, skate, patins, segway ou kitesurf, mas também a realização de festivais de música, actividades de conservação da natureza e agricultura sustentável, de economia circular e colaborativa, assim como o desenvolvimento de processos participativos como os que dizem respeito a criação e gestão de hortas-jardins pelos cidadãos.   

Há quem venha propositadamente do centro de Berlim, de comboio, como nós fizemos, para passar uns bons momentos no seu "paraíso" de 4 metros x 4 metros, entre canteiros de flores e legumes, com uma viola ou um livro nas mãos, apanhado ali perto, na pequena biblioteca instalada dentro de uma espécie de cabina telefónica. Há também aqueles que vivem nas redondezas e chegam a pé ou de bicicleta, em grupos de amigos ou famílias, para tomar simplesmente ar ou refastelar-se na relva a pretexto de um piquenique.















Sem comentários:

Enviar um comentário